quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Novos ares, novos jogos!

Passei quase todo o ano de 2013 distante das atividades rpgisticas que tanto gosto. O máximo que fiz foi ler livros de fantasia, além de materiais e blogs voltados para o estilo old school. Acabei ganhando muito conhecimento sobre como melhorar minhas narrativas e técnicas de jogo, mas ficar sem jogar e colocar tudo isso em prática é algo realmente ruim, hehehe.
O ano mal começou e consegui arrumar três grupos de jogo completamente diferentes!
Ando jogando uma campanha solo com meu irmão (que na verdade, resolvemos dar continuidade) onde ele comanda quatro aventureiros que tentam resolver os problemas do Forte das Terras Marginais. Um grupo mais "tradicional" com, atualmente, três jogadores que seguem aquela linha de se embrenhar nas aventuras que aparecem, mas sem esquecer dos personagens.
Por ultimo, um pequeno grupo com apenas dois jogadores. Um deles jogava apenas Vampiro a máscara e o outro nunca jogou RPG e não tem muito conhecimento sobre fantasia medieval (chega a ser estranho ter que explicar o que é uma guilda ou classe).

Ontem construímos as fichas para os dois. Um elfo clérigo que procura um lugar para reerguer o templo de sua ordem que foi destruído (jogador que nunca jogou) e um elfo guerreiro que busca um lugar para colocar uma antiga relíquia sagrada do seu povoado para poder estabelecer um novo lar em torno desse artefato (jogador de vampiro).

Após rolar os dados e explicar como os atributos e outras coisas mais funcionavam no old dragon eles queriam começar alguma coisa. Eu não tinha absolutamente nada em mente, apenas havia falado que eles começariam o jogo na grande cidade de Waterdeep.


Foi uma experiência muito diferente do que eu imagina. O clérigo e os sobreviventes do seu templo estavam chegando na ultima cidade antes de Waterdeep e passariam a noite ali, por acaso, o guerreiro já estava na cidade e esperava por uma caravana que partisse rumo à cidade dos esplendores.
Boa parte da narrativa foi dedicada ao jogador que nunca tinha jogado. Ele demorou um pouco em entender a liberdade que ele poderia ter em um jogo como esse, mas logo começou a apertar os botões e tomar as decisões baseado no personagem que havia construído. A noite terminou com o clérigo sendo bem ríspido com o guerreiro pois esse havia sido muito rude e menosprezado o líder da ordem clerical na frente do elfo clérigo.

Após essa introdução, perguntei o que tinham achado e se havia faltado algo que gostariam de ver. Percebi que estou lidando com dois jogadores totalmente voltados para a contação da história dos seus personagens e que não ligam a mínima para o combate. Fiquei bem preocupado sobre o que preparar para o próximo jogo, mas tenho certeza de que isso vai me render muito xp como mestre!



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