domingo, 13 de maio de 2012

Dragonslayer, uma vila oprimida e um herói disposto a arriscar sua vida para realizar o bem



[Creio que essa resenha possa ser lida sem medo de spoilers]

Dragonslayer é um filme de fantasia que foi exibido em 1981.
Da mesma forma que os nossos queridos módulos de aventuras old school ele vai direto ao ponto, diferente de exibições cinematográficas de hoje em dia, e também dos módulos de aventura, que tendem a mostrar muitos conflitos juntos e vários personagens complexos. Não, aqui a coisa é muito mais simples.
As primeiras cenas são as melhores e já valem o filme todo.
Ao ser visitado por camponeses que procuram ajuda, um poderoso mago é mostrado de uma forma que eu nunca havia pensado. Seu assistente recebe os camponeses na porta e avisa o mago da presença incomoda dos visitantes. O mago decide que os iria receber e então começa a arrumar sua torre e vestimentas para parecer o mais mágico e impressionante possível, um toque muito legal.
A trama que vai se desenrolar durante o filme é revelada no encontro do mago com os camponeses. Um dragão exige, todos os anos, um sacrifício humano para deixar o reino em paz. Fartos disso, os camponeses buscam a ajuda do único mago que ainda vive no mundo. A tarefa é simples, combater e matar o dragão.
Durante o filme outro fato me chamou a atenção, os personagens morrem. O mundo é perigoso, enfrentar um dragão também e ponto. Não há heroísmo que detenha uma espada no coração ou vigor que evite uma baforada de dragão a ponto de fazer com que um simples humano continue vivo.
Durante o desenrolar da trama principal aparecem outros personagens e esses ganham alguma profundidade. Detalhes obscuros sobre o dragão são revelados e também sobre o Rei e o odiado pacto com o dragão. Tudo isso com cenários muito bonitos ao fundo.
Um destaque especial vai para as aparições do dragão. Creio eu que em 1981 devia ser mais real que a própria realidade e não ficou devendo nada em quesito de horror para a imaginação de ninguém, vale realmente uma conferida no quanto os efeitos especiais da época eram capazes.

 (ops... ferrou)

Não é o melhor filme do mundo, mas conta com ganchos, cenas, itens e abordagens que o tornam um ótimo filme para quem aprecia fantasia medieval. Inova em algumas formas de contar as coisas, mostra detalhes que são grandes sacadas em enredos de fantasia e o faz valer como uma ótima diversão em uma manhã do final de semana.

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